Arábia Saudita

Geograficamente isolada, a Arábia é cercada por três corpos de água, terrenos acidentados e um deserto implacável. As regiões árabes permaneceram um enigma inflexível para todos os exploradores e conquistadores, desafiando as explicações por seu lugar de poder ao longo dos milênios. Como um país, no entanto, a Arábia Saudita surgiu em 1932 como uma monarquia governada pela família Sa'ud. Com a descoberta de petróleo na região do Golfo da Arábia, o país começou a subir a escada do status global. Atualmente, a Arábia Saudita é um membro de honra da OPEP e uma das nações mais ricas do mundo. As estimativas da população variam entre seis e nove milhões de pessoas, incluindo dois milhões de estrangeiros. Como a Arábia Saudita não emite vistos de turista, a entrada é obtida por meio de negócios oficiais, peregrinação islâmica, dispensação especial pelos tribunais da Arábia ou por esgueirar-se para o país. A moeda saudita é conhecida como o rial. O domínio de Ashirra sobre a Arábia Saudita é dividido em quatro províncias. Embora não constitua uma província, Riade é uma cidade independente governada pelo Ashirra Malak, Abdul Rahmann, a quem os shaykhes oferecem sua lealdade. Em todas essas regiões, os Ashirra são atormentados por um estranho fenômeno sobrenatural conhecido como Keening, embora seja mais forte nas proximidades de Meca e Medina.

A região de Hejaz é governada por Shaykhe Tarique e sua filha. Com exceção da cidade portuária de Jeddah, que é aberta a todos os Ashirra, o Hajj não permite a entrada de nenhum Membro, exceto eles próprios, nas cidades de Meca e Medina (de qualquer forma, a pura fé concentrada pura conduziria a maioria dos Ashirra. gritando das cidades). Essa província é anti-ocidental em suas visões políticas, embora Tarique tente lidar apenas com questões religiosas. Meca e Medina são os principais centros da fé islâmica (junto com a Cúpula da Rocha em Jerusalém). Quando todas as orações são feitas, o adorador deve enfrentar Meca.

As regiões de Nafud e Nejd são governadas por Shaykhe Khaled, que tende a permanecer bastante neutro em seus objetivos políticos. Essa área possui pouco em comparação com as Províncias do Leste e do Oeste, mas o apoio de Khaled ao beduíno Wah'Sheen lhe rendeu muito respeito. Politicamente e economicamente, no entanto, as regiões médias da Arábia não têm muito a oferecer.

A região de Al-Hasa é governada pelo Hijazi Shaykhe Muhammad, que foi criticado por seu tratado com os setitas. Se ele não fosse descendente do Ashirra Malak da Arábia, seu poder certamente teria sido usurpado até agora. Al-Hasa é considerada a região mais rica e pró-ocidental do país. Possui os renomados campos de petróleo "Formação Árabe" e é a região de industrialização mais rápida da Arábia. Al-Hasa abriga várias "cidades petrolíferas" estrangeiras, incluindo as três cidades de Damman, Al-Khubar e Dhahran. Essas três cidades (localizadas a 45 minutos uma da outra) formam um importante nexo na política e na vida de Ashirra. Entre eles, pode-se encontrar o Aeroporto Internacional de Dhahran, a Universidade King Fahd de Petróleo e Minerais (uma instituição conceituada), uma base da Força Aérea Americana, a Embaixada dos EUA, o Hospital Geral de Dhahran (que possui equipamentos médicos de última geração). equipamento) e o porto do rei Abdul Aziz. A King Fahd Causeway (uma estrada que atravessa as águas do Golfo até o Bahrein) fica a uma hora de carro de pessoas interessadas em boates (clubes de álcool e dança são ilegais na Arábia, mas não no Bahrein). A Calçada serve como uma das maneiras mais fáceis de se infiltrar na Arábia. No entanto, Ashirra, na província oriental, nem precisa ir ao Bahrein para adquirir vítimas. Muitos dos Ashirra mais decadentes moram aqui, e eles estabeleceram uma boate subterrânea aqui com a ansiosa cooperação dos Setitas. O estabelecimento sem nome é altamente ilegal, e se Abdul Rahmann soubesse de sua presença, ele indubitavelmente chamaria Blood Hunts nos vampiros ofensivos. Apenas alguns humanos e ghouls conhecem o clube; o resto dos "patronos" mortais são vítimas / escravos (geralmente mulheres ocidentais) fornecidas pelos setitas. Aqui, Ashirra satisfaz suas naturezas e joga todos os tipos de jogos depravados com suas presas.

Também conhecida como Rhub'al Khali ("Bairro Vazio"), a Província do Sul mantém um deserto cuja antiguidade antecede a palavra escrita. O Bairro Vazio também é o maior mistério da Arábia e é considerado um enigma e um lugar de mal-portento. É um deserto que esconde a cidade perdida de Wabar (uma lenda tribal de um lugar de tamanho mal que Allah o feriu, resultando no Rhub'al Khali). Aqui, dizem os Wah'Sheen, a própria areia abriga um espírito elementar que defende o deserto com ferocidade desenfreada, deslocando constantemente as dunas fluidas e enterrando o que entra. Poucos que se aventuraram nesta região retornaram.

O Ashirra (de ashira, em árabe, para "clã") é a seita sob a qual os vampiros islâmicos declaram sua fé em Allah e que governa a Arábia e o norte da África, começando na Idade das Trevas. Os membros do Ashirra acreditam que a redenção para os Membros estava entre as promessas que Muhammad fez se eles escolhessem seguir Allah. Enquanto alguns vampiros são verdadeiros seguidores do Islã (principalmente os Bay't Mutasharid), a grande maioria dos Membros envolvidos no Ashirra segue o Islã porque é conveniente para eles ou para facilitar a operação no Oriente Médio. Como a Camarilla ou o Sabá, os Ashirra são propensos a peças de poder e manobras políticas. Em alguns casos, Ashirra pode ser usado para se referir a qualquer vampiro que segue o Islã.

Ordem de Assassinos (Arábico: حشاشين Ḥaxāxīn ou باطنیان Bāteniān) foi uma seita fundada no século XI por Hassan ibn Sabbah, conhecido como O Velho da Montanha. Seu fundador criou a seita com o objetivo de difundir uma nova corrente do ismaelismo, que ele mesmo havia criado. Sua sede era uma fortaleza situada na região de Alamut, no Irão. A fama do grupo se alastrou até o mundo cristão, que ficou surpreso com a fidelidade de seus membros, mais até que com sua ferocidade. Seu líder possuía cerca de 60 mil seguidores, segundo alguns relatos da época especulavam. Para Bernard Lewis, autor de Os Assassinos, haveria um evidente paralelo entre essa seita e o comportamento extremista islâmico, assim como o ataque suicida como demonstração de fé.

Sempre houve animosidade entre Os Assassinos e os Kindred, especialmente com o surgimento do clã Assamita, fato este, que o Hashashin declarou como um "roubo de suas heranças". Entre as principais disputas dos Ninjas Árabes com os Vampiros Islâmicos, encontra-se o domínio pelo petróleo e pela água, que seria na verdade todo o estopim da guerra santa entre o Estado Islâmico e os Aliados de Israel. Eles são patriarcais, tratando mulheres como posses, sendo característico para eles terem grandes haréns e até mesmo negociarem concubinas entre seus membros. Nenhuma mulher é oficialmente permitida a fazer parte do clã, porém é notório que algumas princesas, filhas dos membros mais influentes, tornem-se ativas em seu meio, apesar de não terem voz de poder.

Lamashtu ou La-maš-tu é, na Mitologia Suméria, um demônio feminino, uma deusa maligna, monstro ou semideusa que ameaçava as mulheres durante o parto e se alimentava da carne e do sangue dos recém-nascidos após sequestrá-los enquanto estavam sendo amamentados. Era filha do rei dos deuses Anu e Ninhursag. As Filhas de Lamashtu surgiram no oriente médio, de dissidentes da Ordem dos Assassinos. Elas estavam cansadas de serem frequentemente tratadas como mercadoria e posses pelos homens do clã, e buscaram através de magia formas de combate-los. Entre essas mulheres popularizou-se duas doutrinas mágicas, a Maestria de Sangue e a Manipulação de energia vital.

Através de acordos com os Kindred Árabes, utilizando alquimia de sangue, as Sacerdotisas de Lamashtu surgiram, exercendo um poder místico muito similar ao vampírico, com a diferença de que não são destruídas pelo sol ou demais fraquezas vampíricas, apesar de, no entanto, não serem imortais como seus apoiadores, os Assamitas. Com o desenrolar da guerra santa no oriente médio, agentes nomeadas Serpes, se especializavam em aprimoramentos físicos, utilizando de matéria prima demoníaca com alquimia. Ambas as classes do clã desenvolveram um comportamento similar ao de Succubus, atraindo homens para extrair suas posses e posteriormente suas vidas. Atualmente esse clã vive em guerra eterna com os Hashashin, sendo consideradas aliadas indispensáveis dos Ashirra durante o dia.

Sobrenaturais contaminados, como vampiros, sentem o Keening como uma cacofonia clamadora de lamentos e gritos. O Keening se manifesta apenas durante o dia, mas cresce em intensidade até atingir o pico ao meio-dia, do qual diminui lentamente de intensidade e finalmente termina quando o sol se afasta do céu. Originalmente, Keening era intenso o suficiente para ser ouvido até por um vampiro que estava deitado em torpor e tornava a vida dos Membros geralmente insuportável, levando muitos dos antigos Membros que costumavam morar lá, loucos ou em outras terras, longe de seus lamentos. As enfermarias colocadas pelo Hajj enfraqueceram o Keening o suficiente para que outros vampiros possam visitar a Arábia Saudita, mas a maioria dos que não fazem parte do Ashirra ainda se sente desconfortável durante o dia. O Keening também se torna mais intenso quando se vai para Meca ou Medina, onde sua fonte se encontra na forma da Pedra Negra. Os efeitos do Keening também amplificam locais sagrados e a verdadeira fé na região, tornando-o mais eficiente contra incursões sobrenaturais.

O Keening começou depois que Maomé conquistou Meca e geralmente se acredita ser uma manifestação do poder de Alá, emanando da Pedra Negra dentro da Caaba. Os magos dizem que o Keening é o resultado de alas erguidas pelos Ahl-i-Batin com o poder da Web de Fé para impedir que Djinni e outros espíritos imundos chamados durante a Era dos Reis-Diabo entrem no mundo da carne. Os mesmos magos afirmam que os gritos dentro do Keening são os antigos reis do diabo que agora são torturados por toda a eternidade no inferno. Qualquer ser contaminado pode sentir o poder da Verdadeira Fé que é canalizado através da Pedra Negra através de métodos desconhecidos e é apenas contido apenas pelas enfermarias de Tarique. A fé em Allah, no entanto, parece atenuar o efeito do Keening, de modo que muitos Ashirra são sinceros em sua devoção por puro medo. Muitos Ashirra estão tão acostumados com o som do Keening que dependem dele como um despertador para despertar ao entardecer. O Keening parou apenas uma vez em sua história, quando Qarmatians, membros de uma seita islâmica, roubaram a Pedra Negra da Caaba em 950. Isso permitiu a Tarique, um Nosferatu, erigir alas feiticeiras que podem conter uma parte do Keening, embora eles não possam silenciá-lo completamente.