Fars - Irã
A Província de Fars (em persa: استان فارس, transl. Ostān-e Fārs), grafada originalmente Pars (پارس), é uma das 31 províncias do Irã, conhecida como a capital cultural daquele país. Situa-se no sul do país, e seu centro é a cidade de Shiraz. Tem uma área de 122.400 quilômetros quadrados, e em 2006 tinha uma população de 4,57 milhões de pessoas, das quais 61,2% habitavam cidades, 38,1% vilas e 0,7% eram nômades.[1] A etimologia do termo persa (natural de Pārs: پارسیان) deriva desta região do Irã, e pode ser vista em diversos dos nomes antigamente associados com o país. A região é a pátria original do povo persa; o nome nativo do idioma persa é Fârsi ou Pârsi. As palavras portuguesas 'Pérsia' e 'persa' derivam da forma helenizada Πέρσις (Persis), que por sua vez vem de Pârs (em persa antigo, Pârsâ).
O Irã, anteriormente conhecido como Pérsia, é um país populoso do Oriente Médio com uma longa história. O nome Pérsia é derivado do grego e originalmente se referia apenas a uma colônia iraniana chamada Persis. O Irã é o nome do país em si. Nos tempos modernos, a Pérsia ainda é frequentemente usada para se referir aos impérios antigos, enquanto o Irã é usado para o reino do século XX (e depois para a república). O persa também pode se referir à língua dominante falada no Irã, embora o farsi seja usado de forma intercambiável (quando se refere ao Irã).
A Pérsia foi a principal base de poder para os Taftani e os Eutanatos. O último grupo estava por trás do assassinato de Artaxerxes III e, mais tarde, dedicou a Corte de Artaxerxes como um dos nós que alimentavam a Quintessence na Horizon. A religião do mitraísmo também teve suas raízes na Pérsia, e os cantores mitraicos foram um dos elementos fundadores do coro celestial. No século 20, a União Tecnocrática conquistou uma posição no Irã na forma dos Cavaleiros da Luz, apoiado pelo Ocidente. Com o apoio da Ahl-i-Batin, a Revolução Iraniana de 1979 substituiu os Cavaleiros por um governo republicano islâmico. Os Batini saudaram o retorno dos Taftani ao país e, juntos, os dois caminhos impediram as tentativas da Tecnocracia de tomar totalmente o controle do país. Mitras nasceu na Pérsia e foi abraçado pelo Ventrue Antediluviano. Ele foi deificado em seu país natal e suas viagens espalharam o Culto de Mitras a Roma e depois à Grã-Bretanha.
Pasárgada - Capital Persa (Fars atualmente)
Pasárgada era uma cidade da antiga Pérsia, atualmente um sítio arqueológico na província de Fars, no Irã, situado 87 quilômetros a nordeste de Persépolis. Foi a primeira capital da Pérsia Aquemênida, no tempo de Ciro II, e coexistiu com as demais, dado que era costume persa manter várias capitais em simultâneo, em função da vastidão do seu império. A construção de Pasárgada foi iniciada por Ciro II, e foi mantida inacabada devido à morte de Ciro em batalha. Pasárgada manteve-se como capital até que Dario III iniciou a mudança para Persépolis. O nome moderno vem do grego, mas pode ter derivado de um outro usado no período aquemênido, Pasragada. O sítio arqueológico cobre uma área de 1,6 km², e contém uma estrutura que acredita-se ser o mausoléu de Ciro, o forte de Tall-e Takht em uma colina próxima e as ruínas de um palácio real e jardins. Os jardins mostram o exemplo mais antigo dos chahar bagh persas, ou jardins quádruplos.
O monumento mais importante de Pasárgada é indubitavelmente a tumba de Ciro, o Grande. Possui sete passagens largas levando à sepultura, que mede 534 m em comprimento e 531 m de largura, e possui uma entrada estreita e baixa. Apesar de não haver evidências fortes identificando a tumba como a de Ciro, os historiadores gregos dizem que Alexandre, o Grande da Macedônia acreditava que era. Alexandre passou por Pasárgada em suas campanhas contra Dario III em 330 a.C.. Arriano, historiador do primeiro século da era Cristã, afirma que Alexandre ordenou que Aristóbulo, um de seus guerreiros, entrasse no monumento. Do lado de dentro, ele encontrou uma cama dourada, uma mesa arrumada com copos, um caixão dourado, alguns ornamentos enfeitados com pedras preciosas e uma inscrição na tumba. Nenhum traço de qualquer inscrição sobreviveu até os tempos modernos, e há considerável discordância quanto às palavras do texto. Estrabão disse que está escrito:
"Forasteiro, sou Ciro, que deu aos Persas um Império, e fui Rei da Ásia. Não tenha rancor de mim por causa desse monumento."
Uma outra variação, documentada em Pérsia: O Reino Imortal, é:
"Ó forasteiro, quem quer que sejas, de onde quer que venhas, porque sei que virás, sou Ciro, que fundou o Império dos Persas. Não tenha rancor de mim por causa dessa pequena terra que cobre meu corpo."
Durante a conquista islâmica do Irã, as forças árabes foram até a tumba planejando destruí-la, considerando-a estar em violação direta aos princípios do Islão. Os guardas da tumba convenceram o comando árabe que a tumba não fora construída para honrar Ciro, mas que abrigava a mãe do rei Salomão, o que evitou sua destruição. Como resultado, a inscrição da tumba foi substituída por um verso do Qur'an, e a tumba ficou conhecida como "Qabr-e Madar-e Sulaiman", ou a tumba da mãe de Salomão. Ainda é conhecida por esse nome atualmente. Entretanto a passagem original a cerca disso revela que os Sábios Lúmen, magos de luz poderosos, e seus aliados os Cavaleiros da Cruz, remanescentes da Ordem Original dos Templários, subjugaram os invasores com o uso de Magia.
Entretanto, na cidade em ruínas, onde jaz o campo arqueológico, esconde-se uma fortaleza, Mitra. Nomeada em homenagem ao Deus da Guerra persa, é uma construção erguida no véu entre o mundo físico e o espiritual, dedicada ao ensino e à segurança do Conselho dos Magi, desde a queda de Ciro II. Escondida em uma densa tempestade de areia e rodeada pelas ruínas de Pasárgada, é protegida por uma barreira imposta magicamente. Esta fortaleza só pode ser vista por aqueles com habilidades mágicas e que possam passar pelo portal oculto nas ruínas do palácio real da cidade. Caso contrário, ela permanece invisível aos olhos humanos.
Assim como em um feudo, os membros das guildas do conselho habitam na fortaleza e aprendem diferentes técnicas mágicas, bem como podem viver uma vida plena sem precisar do mundo exterior. Apesar de ser uma espécie de "província de guerra", Mitra também realiza conferências e discussões intelectuais e filosóficas. Sendo dividida em diversas áreas, em formação circular dentro do feudo:
- Vohu Manah ("Bom Pensamento"): Um setor agropecuário onde se localizam os agricultores e demais trabalhadores dessa área.
- Asha Vahishta ("Verdade Perfeita"): Um setor industrial onde os ferreiros e os manufatores trabalham e residem.
- Spenta Ameraiti ("Devoção Benfeitora"): Um setor militar, onde os Cavaleiros da Cruz realizam suas rotinas de treinamento e organizam a segurança da província, local de chegada aos que se aproximam da muralha.
- Khashathra Vairya ("Governo Desejável"): O centro da fortaleza, um local destinado à reuniões do conselho e ao comércio de especiarias, local de chegada aos que passam pela passagem no palácio.
- Hauravatat ("Plenitude"): Um setor alagado, como uma espécie de pântano ou charco, onde se faz a criação de peixes para alimentação.
- Ameretat ("Imortalidade"): Um setor florestal, uma espécie de reserva natural onde os magos cultivam o equilíbrio com a natureza.