O Japão é um país localizado no continente asiático e também chamado de “Terra do Sol Nascente”. País insular, tem uma área de 377 mil quilômetros quadrados e é a terceira economia mundial.
A bandeira do Japão exibe um círculo que representa o Sol. Também chamada de Hinomaru, a bandeira é utilizada desde 1870. O desenho é utilizado desde o século XII pelos “samurai bushi”. Em batalha entre os clãs Taira e Minamoto, os samurais desenhavam o círculo do Sol em leques, os chamados “gunsen”. A figura começou a aparecer em batalhas como a de Sekigahara, em 1600 e enfeitava em diversos painéis.
Dados Gerais
Capital: Tóquio População: 126.730.000 de habitantes Regime de Governo: Monarquia Parlamentarista Moeda: Iene Religião: Xintoísmo, Budismo Idioma: Japonês
Geografia
O território japonês é integrado por 3 mil ilhas que, agregadas, correspondem às áreas dos estados brasileiros de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As principais ilhas são Honshu, Shikoku, Hokkaido, Kyushu. A ilha está localizada entre o Oceano Pacífico e o Mar do Japão. Faz parte do Círculo do Fogo do Pacífico, com grande instabilidade tectônica, atividade vulcânica intensa, além de um solo pobre, com baixa oferta de minérios e combustíveis. O relevo é formado por montanhas e planaltos, sendo que a maioria do território é montanhosa. Na região denominada Chubu em Honshu Central, há uma cadeia de montanhas com mais de 3 mil metros de altura. A mais alta é o Monte Fugi, que tem 3,7 mil metros de altura e está localizado entre as províncias Yamanashi e Shizuoka. Por conta do relevo, o Japão é marcado por intensa atividade vulcânica. Existem hoje 80 vulcões ativos no país e a maioria tem capacidade para causar intensa destruição. A atividade sísmica também é intensa em função da energia da crosta terrestre. O último terremoto em larga escala foi registrado em 2001, atingindo 9 graus na escala Richter. Conforme as autoridades japonesas, a quantidade de mortos e desaparecidos chegou a 19 mil pessoas.
Hidrografia
O rio mais longo e importante do Japão é o Shinano, com 367 quilômetros de extensão. Também são de grande importância os rios Chubu, Tone e Ishikari. A topografia influi diretamente no curso, impulsionando fortes correntezas em direção ao mar. Essa característica resultou na formação geológica, como as planícies e os deltas.
Clima
O Japão está sob a influência do clima subártico onde as quatro estações do ano são bem delimitadas. O inverno é influenciado por ventos sazonais e parte do território, em especial a região montanhosa, é influenciada por nevascas intensas. Nessa época, a temperatura média é de 5ºC. O outono japonês é marcado pela ocorrência de tufões. Ao menos 30 tufões atingem o arquipélago nessa época do ano. Já no verão, as chuvas são intensas e as temperaturas médias chegam a 30ºC. A umidade relativa do ar é elevada nesse período e há chuvas e tempestades constantes. A temperatura oscila bastante na primavera japonesa, marcada também por ventos quentes e baixa pressão.
Economia
O Japão está entre as maiores economias do mundo e, até os anos 90, era a segunda, atrás somente dos Estados Unidos. Hoje, em terceiro lugar, foi ultrapassado pela China. A indústria tecnológica é sua principal fonte de renda e os destaques são para a produção nos setores de informática, eletrônica, robótica e nanotecnologia. Ao menos 85% da produção industrial do Japão estão localizados nas regiões de Tóquio e Osaka que, juntas, formam a maior megalópole do país. Devido ao território limitado, há uma pequena parte de terra agricultável. A produção de arroz é a mais importante, mas também há o investimento cultivo de frutas e legumes.
História
O povoamento do território hoje ocupado pelo Japão começou no século III a.C. A partir do século VI, a região foi unificada e, somente no século XVI, passou a ter contato com o europeu. Por meio de navegadores portugueses e espanhóis, o Japão iniciou o processo de trocas comerciais com o mundo ocidental. Entre 1542 e 1543, navegadores portugueses atracaram na praia de Tanegashima. Japoneses e portugueses iniciaram o processo de trocas comerciais. Porém, a imposição do cristianismo fez os governantes locais proibirem a entrada de estrangeiros e a saída de japoneses. No século XVI, o Japão ainda limitava o comércio exterior aos portugueses e holandeses. Este isolamento, chamado de “sakoku”, tinha como objetivo preservar as tradições e costumes japoneses. Assim, estava proibia a entrada de estrangeiros na ilha e a saída de japoneses. Este regime, sob o comando do clã Tokugawa, era militarizado. Começou em 1603 e perdurou até à chegada dos norte-americanos, em 1853. Um ano depois, o Japão assinava o Tratado de Kanagawa, que resultou no fim do domínio Tokugawa. Através da Revolução Meiji, o processo de industrialização começou em 1868, quando o imperador Mitsuhito sobe ao poder. Esse período foi denominado Era Meiji (1868-1912) e foi marcado pelos investimentos em meios de transporte, principalmente as ferrovias, bem como portos e minas. A educação voltada para a qualificação de mão de obra foi universalizada. A economia foi dominada por clãs familiares que se infiltraram no comércio, nas finanças e na indústria de todos os portes. Nesse período, o processo de industrialização foi dificultado pela falta de matéria-prima, energia e um limitado mercado interno. Na tentativa de suplantar esses obstáculos, o governo decidiu investir no militarismo para conquistar novos territórios e formar colônias.Entre as sucessivas campanhas militares, a primeira foi a Guerra Sino-japonesa, ocorrida entre 1894 e 1895. Nessa altura foi ocupada a Coreia e Taiwan. Quando derrotou a Rússia entre 1904 e 1905, o Japão conquistou as ilhas Sacalinas. A Manchúria foi ocupada em 1931, para onde foi enviado Pu Yi, o último imperador chinês. Confiante nas vitórias, o Japão invadiu a China em 1937, conflito que integrava a Segunda Guerra Mundial. Em 1941, o exército japonês invadiu Pearl Harbor, no Havaí, e provocou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra. Os americanos combateram os japoneses em várias ilhas do Pacífico como Iwo Jiwa. Com o intuito de abreviar as batalhas, foram lançadas bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, e Nagasaki, três dias depois. O Japão se rendeu em setembro de 1945 e foi obrigado a aceitar as imposições dos Estados Unidos, tornando-se seu principal aliado. A maior transformação em termos sociais, econômicos e políticos na sociedade japonesa ocorreu ao fim da Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos determinaram a mudança do Japão no pós-guerra. Com objetivo de encerrar o regime feudal e o militarismo, os norte-americanos aplicaram diversas medidas:
- Reforma agrária; - Desmilitarização da ilha; - Suas forças armadas seriam limitadas e usadas como autodefesa; - Japão passou a ser laico; - Imperador deixou de ser considerado um deus; - Monarquia parlamentarista tornou-se o regime de governo.
Houve impacto na sociedade, na economia e na cultura japonesas sob a justificativa de modernizá-lo e sepultar seu passado feudal e militar. Os EUA permaneceram sob o controle do território japonês até 1952, quando o Japão recuperou a soberania. O modelo industrial japonês está entre as explicações para a rápida recuperação do país. A adoção do toyotismo garantiu que o país rapidamente alcançasse o posto de segunda nação mais rica do mundo nos anos 70.
Costumes
Apesar de ser um país extremamente ligado à tecnologia, a cultura japonesa tradicional ainda tem seu espaço. Vários produtos culturais modernos chegaram ao ocidente como o Mangá. Destacam-se personagens como "Hello Kitty", ikebana (arranjos florais) e origamis (dobradura de papel). Por outro lado, as artes marciais como o karatê e o judô, estão popularizadas no mundo inteiro. A culinária japonesa conquistou o mundo nos anos 90 quando foram abertos restaurantes japoneses nas grandes cidades. No conjunto de elementos que formam a Cultura Japonesa, a cerimônia do chá está entre os mais importantes. Denominada "chanoyo", marca reuniões e encontros. Foi incorporada à cultura japonesa no século 8, a partir da China.
Em contraste com muitas outras nações dentro do Império Médio, o Japão está aberto à influência ocidental, algo visto como heresia e traição total por facções sobrenaturais mais tradicionais. A quantidade maciça de Chi Contaminado, cuja influência vil dos Reis Yama, espíritos malignos que precedem do Império de Jade. Tal episódio que seguisse até o final da Segunda Guerra Mundial em que os Estados Unidos lançaram uma bomba nuclear em duas grandes cidades do Japão também permitiu aos Reis Yama um controle muito mais fácil sobre essas terras, particularmente .
Parentesco do Leste
Os Gaki, como os Kuei-jin do Japão se referem a si mesmos, exibem orgulhosamente um senso de história e propósito que permanece definitivamente, veementemente japonês, e a maioria desafia os ditames do Quincunx. Os Kuei-jin do Japão se vêem como os guardiões da delicada teia de Linhas de Dragão e reservatórios de Chi que dão vida a essa cadeia de ilhas, uma tarefa que se torna mais difícil devido à enorme poluição das Linhas de Dragão após 1945 e à rápida assimilação da cultura ocidental. Tensões com o resto do Império Médio após a Segunda Guerra Mundial, onde os Gaki seguiram as conquistas japonesas e tiraram muitos ninhos de dragão de seus guardiões, ainda mancharam a relação com o resto dos Kuei-jin, mas os Gaki ainda se alistaram na maioria dos os esforços do Quincunx, o mais novo sendo o "Grande Salto para o Exterior", uma ofensa aos Kuei-jin contra seus domínios de vampiros ocidentais fora do Império Médio.
Os Gaki modernos são os remanescentes da antiga Corte do Dragão Azul-Marinho, os Kuei-jin nativos que lutaram e perderam para manter sua independência. Foi somente após a invasão Mongol da China e a fundação da dinastia Yuan em 1271 que o Gaki poderia expulsar os ocupantes estrangeiros, em um evento conhecido como o Ano dos Milhafres-preto. Cada Gaki é organizado em um clã chamado de Uji, sendo o mais poderoso o clã Bishamon, que é tradicionalista convicto; e o clã Genji, que adota o estilo de vida cosmopolita do Japão moderno e deseja modernizar o Kuei-jin.
Outros clãs menores são os Iga e os Koga, que atuam como assassinos e sabotadores para os gaki. Um clã mais obscuro é o Sotogawa No, um Uji que se dedica ao dharma herético do "Espírito da Terra Viva". Apesar de muitas tentativas de purificá-los, os véus ceruléos persistem como eremitas e continuam em sua tarefa de servir aos tribunais espirituais.
Vampiros
Vampiros ocidentais acham mais fácil ir ao Japão do que qualquer outra parte do Império Médio. A constante poluição do Chi, bem como as grandes cidades ocidentalizadas, dão-lhes muitas oportunidades para satisfazer seus apetites e se esconder dos nativos vingativos. Independentemente disso, apenas um punhado de cainitas realmente faz sua casa no Japão. Os Tremere são particularmente persistentes, abrigando uma de suas duas capelas no Extremo Oriente, em Tóquio.
Muitos "Macacos-Patrulheiros" do Kuei-jin têm um ouvido compreensivo para o Sabbat, vendo o seu modo de não-vida como uma alternância bem-vinda dos ditames estritos da sociedade Gaki. Como resultado, pequenos enclaves Sabbat existem dentro das maiores cidades do Japão, na maioria das vezes chefiados por Tzimisce, que os Kuei-jin acham fascinantes.
Metamorfos
Os nativos Hengeyokai se deparam com a enorme presença da Weaver e da Wyrm dentro das fronteiras do Japão. A agência da Weaver no mundo mortal, Shinzui, tem sua sede no Japão, experimentando cibernética e outras tecnologias tecelãs. A Weaver prospera nas cidades sempre crescentes do Japão, enquanto as criaturas da Wyrm surgem das cicatrizes deixadas pelas duas bombas nucleares. Muitos Fera temem que, se a poluição desencadeada por Hiroshima não fosse suficiente para inaugurar a Sexta Era, que tipo de desastre teria ocorrido com a Roda das Eras afinal.
Mas ainda restam partes onde os Hengeyokai são fortes. Hokkaido é a fortaleza espiritual dos Hakken, embora eles estejam firmemente entrincheirados em Tóquio, Osaka e Kyoto também. O Monte Fuji é um lugar de grande poder, e o mais secreto "Tribunal de Cereja da Fênix" faz o possível para acabar com a decadência espiritual da terra lá. Os Tengu mantêm uma estreita vigilância sobre os rápidos desenvolvimentos da indústria e a economia japonesa. São rumores que os Kitsune são originados do Japão e a maioria de seus costumes e títulos refletem essa conexão. Os Kumo habitam em paisagens poluídas espirituais e os Nezumi construíram colméias imensas debaixo das cidades. Nos litorais do Japão abrigam os Same-Bito, que são considerados apóstatas por seus irmãos mais profundos.
Magos
A Tecnocracia e seus irmãos orientais, os "Cinco Dragões Elementares", trabalharam juntos para se inserir profundamente na estrutura do Japão. Usando seu conhecimento de seus aliados do Feng Shui, a Tecnocracia apreendeu muitos ninhos de dragões e modificou-os para acomodar seu paradigma. Agentes do Sindicato e da Zaibatsu trabalham juntos para fortalecer a economia japonesa, enquanto os Engenheiros do Vazio se concentram nas experiências do Japão com ambientes simulados.
Entre as tradições, os Adeptos Virtuais são os magos mais comuns encontrados no Japão, destacando-se na atmosfera futurista da metrópole. Os Oradores dos Sonhos se apegam às poucas tradições nativas de pessoas como os Ainu e os membros da Fraternidade Akáshica de lá para aprimorar suas mentes estudando os ensinamentos dos antigos mestres-zen. Ofícios que operam no Japão incluem Wu Keng, magos chineses que mantém uma forte presença em Tóquio com práticas xamânicas esquecidas, e os Wu Lung, mestres de alquímia e a técnica marcial Kuei Lung Chuan; tais magos fugiram da perseguição comunista em suas terras chinesas e agora planejam retornar eventualmente. Outro ofício nativo é o "Go Kamisora Gama", que emula filosofias e estilos ninjas.
Aparições
O Japão sofre sob o jugo dos Nascentes Amarelos, uma monarquia dominada pela sombra chamada de Yu Huang, do primeiro imperador Qin Shishuang, sendo a nação mais rebelde entre os territórios conquistados. Durante o Quinto Turbilhão, o "Punho de Nippon" conseguiu conduzir os espectros chineses para fora de seu país e a aparição de Oda Nobunaga, o líder da resistência, desafiou Yu Huang para um duelo pela liberdade de Nippon. O Imperador concordou e deixou Nobunaga cortar seu corpo uma vez antes de rasgá-lo em pedaços, manifestando um grande ser de dragão de seus restos mortais. Depois, os ocupantes reprimiram ainda mais as aparições do Japão, mas a revolta é um fato constante da falta de vida do Exército Imperial. A maioria das aparições japonesas recorre a táticas de guerrilha e ao aprendizado de novos arcanos, em particular os Inabitados.
O Exército Imperial controla a maioria das necrópolis dentro do Japão e a maioria das crianças são imediatamente escravizadas ou forjadas de seus espíritos por seus ceifadores. Rebeldes e ocupantes, no entanto, evitam as ruínas de Hiroshima e Nagasaki, onde dois portais niilistas gigantescos marcam o ponto de vida das duas bombas nucleares após o fim da Segunda Guerra Mundial. Espectros sob a liderança do malfeano "Pika Don" governam essas terras e atacam qualquer um que se aproxime do seu território. Desenvolvimentos recentes pioraram a situação, quando o Sexto Turbilhão rugiu através do submundo e causou grande dano à infra-estrutura espectral.
Changelings
O Japão faz parte da província Nihon dos pequenos deuses, os Hsien. As fadas lutam contra a banalidade crescente que é trazida pela rápida ocidentalização e industrialização. Eles são auxiliados por um recente ressurgimento da fé xintoísta dentro do Japão e pelos seguintes ritos religiosos. O Japão é também o centro espiritual do Daitya, que clamam Tóquio como a capital das "Cortes de Mu".
Os Horrores são demônios originários do Makai. A sua variedade usual foi deveras ampliada pelos impactos extra-planares das bombas atômicas, entretanto esses seres já eram naturais ao território japonês. Eles usaram dos novos portais abertos para invadirem o Ningenkai, espalhando sua corrupção com muito mais afinco.
Alguns organizados, outros levados pelo simples desejo de saciar sua depravação moral e sua fome sanguinária. Conhecidos na era feudal como Youkais, esses seres se confundiam nos mitos e lendas japoneses, bem como as raças metamórficas, porém são na realidade mais simples e crua, monstros que caçam os humanos. Uma vez entre os humanos, tudo o que esses seres querem é alimentar-se, devorar a carne e os espíritos dos homens e então evoluir, para continuar indefinidamente neste ciclo de matança.
Os Horrores precisam possuir humanos, animais ou objetos para existir, e mesmo assim sempre buscam por aquele contaminados por algum Karma, especialmente aqueles que vivem para o pecado, como diriam os mais religiosos. Os Horrores podem variar em seu método de caça e aparência, bem como no seu nível de poder, são tantos quantos são os mitos folclóricos da terra do sol nascente. Embora violentos e brutais por natureza, há também alguns que preferem agir com mais discrição, exibindo inteligência e requinte em seus atos pervertidos.
Mas os mais raros Horrores são os que assumem a forma de grandes bestas sem precisar de um corpo hospedeiro, agindo apenas com um desejo primitivo e indiscriminado de se alimentar, geralmente estes sendo os verdadeiros Aspectos ou Avatares da Wyrm. Entretanto tão antigos quanto esses monstros, são aqueles que os enfrentam, os Makai Kishi.
Os Cavaleiros
Makai Kishi é um indivíduo humano dotado de um grande poder espiritual, capaz de exorcizar, purificar ou destruir as entidades e energias malignas, porém na história humana são normalmente vistos como meros caçadores de monstros, em alguns mitos capazes de grandes feitos como o de derrotar sozinhos grandes exércitos de tais seres. Entre suas principais características além da grande capacidade espiritual, estão o uso de armas brancas e uma armadura como também o conhecimento de magia e artes marciais. Embora sempre utilizem armaduras e armas feitas de metais especiais, muito pesados para humanos normais, sua velocidade e força são superiores às de humanos comuns, eles também possuem uma grande resistência contra o envelhecimento, doenças e danos físicos. Eles são conhecidos principalmente como os caçadores dos Horrores que afligem o Japão desde o início. Eles fazem parte da Infantaria e da Força Tática da Ordem dos Makai Kishi, ou Makai Kishidan.
A Ordem dos Makai Kishi é um grupo de indivíduos adeptos de artes mágicas e marciais, destinado a combater os Horrores. Fundada originalmente como uma organização de sacerdotes e caçadores de Youkais, eles secretamente patrulhavam os territórios japoneses com o objetivo de protegê-los dos Horrores. Armados com equipamentos mágicos, eles carregam o fardo de uma guerra eterna contra esses seres, tanto no Ningenkai como no Makai. Para se equipar contra os Horrores que ficavam cada vez mais fortes, os membros da Ordem tiveram apoio de Divindades, e desenvolveram métodos de purificação e extermínio dos seus inimigos. Os Makai Kishi com suas armaduras e armas divinas, destroem o mal que aflige o mundo humano. Através de estudos e treinamentos intensivos, todos os descendentes dos Makai Kishi perpetuam a poderosa ofensiva contra os Horrores, enquanto recebem suporte dos Makai Hoshi, magos dedicados a prestar serviço de apoio técnico e estratégico. Acredita-se que várias divindades tiveram suas linhagens sanguíneas incluídas na Ordem, fortalecendo seu poder divino.
Atualmente com um território abundante em Horrores, os Makai Kishi concentram-se no Japão, porém há agentes deles em outras partes do mundo investigando as influências da Wyrm. Existe um certo pacto de não-agressão entre os Makai Kishi e as Cortes Bestiais da Ásia, uma vez que no passado muitos Hengeyoukai encontravam seu fim pelas mãos deles, por isso não é incomum que no Japão e em alguns locais do mundo os metamorfos não se deem muito bem com os cavaleiros. Apesar disso uma coisa é clara, ambos os lados são contra as maquinações e a corrupção da Wyrm.
Guerra dos Vampiros
As várias criaturas sobrenaturais do território japonês não incluíam os Cainitas, especialmente pelo ódio fervoroso que os Hengeyoukai e os Gaki possuem em relação a eles. Entretanto, houveram Cainitas criados no território japonês, e segundo diversas lendas, alguns afirmam serem crias diretas de Caim e Saulot, durante a peregrinação deles pela Ásia em tempos antigos. De qualquer forma, haviam vampiros cainitas japoneses, e estes eram perseguidos pelos Kuei-jin e os metamorfos. Com a chegada de vampiros ocidentais ao longo das eras modernas, a Camarilla tentou formar polos no Japão, a fim de tentar posteriormente avançar contra a China, mais amplamente guardada pelos Kuei-jin. Tais esforços no entanto foram infrutíferos para se dizer o por menor, afinal dentro da própria Camarilla que se formava, havia uma separação clara entre os interesses dos vampiros asiáticos de fato, e os estrangeiros. Fazendo com que não só houvesse uma polarização entre Camarilla e Anarquistas locais, como membros que se intitulavam da Camarilla, mas prezavam pelos interesses exclusivos dos japoneses, e não os planos de expansão e dominação dos estrangeiros. Enquanto as Cortes Bestiais dos Hengeyoukai mantinham-se afastadas desse assunto, confrontos constantes passaram a ameaçar a estabilidade dos sobrenaturais em geral, em vista da exposição de seus atos. O mesmo aconteceu aos Gaki, os Kuei-jin japoneses, que perceberam que os confrontos de interesses dentro da própria Camarilla resultava em danos colaterais externos. Atualmente o Clã Bushi de vampiros japoneses deseja tomar as rédeas da situação, e numa tentativa talvez desesperada, visa formar acordos de trégua com os Kuei-jin e os metamorfos, enquanto quer apoio para expulsar os Cainitas estrangeiros.