Quando nos referimos às ilhas britânicas, estamos nos referindo ao Reino Unido e a República da Irlanda. As ilhas britânicas da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, mais conhecido apenas como Reino Unido, é formado por quatro países: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Compreende, portanto, as nações do arquipélago da Grã-Bretanha mais a Irlanda do Norte. Foi criado em 1º de maio de 1707, quando a Escócia e a Inglaterra uniram seus reinos.
Dados Gerais
Capital: Londres Nacionalidade: Britânica Chefe de Estado: Rainha Elizabeth II Primeira-Ministra: Thereza May Governo: Monarquia Parlamentarista População: 65, 64 Milhões Moeda: Libra Esterlina Área: 242,495 km2 Religião: Anglicana, Presbiteriana Escocesa Idiomas: Inglês, Gaélico e Galês
Inglaterra:
Capital: Londres Nacionalidade: Britânica Chefe de Estado: Rainha Elizabeth II Primeira-Ministra: Thereza May Governo: Monarquia Parlamentarista População: 55 Milhões Moeda: Libra Esterlina Área: 130,279 km2 Religião: Anglicana Idiomas: Inglês e Galês
País de Gales:
Capital: Cardiff Nacionalidade: Britânica Chefe de Estado: Rainha Elizabeth II Primeiro-Ministro: Carwyn Jones Governo: Monarquia Parlamentarista População: 3 Milhões Moeda: Libra Esterlina Área: 20,779 km2 Religião: Anglicana Idiomas: Inglês e Galês
Escócia:
Capital: Edimburgo Nacionalidade: Britânica Chefe de Estado: Rainha Elizabeth II Primeira-Ministra: Nicola Sturgeon Governo: Monarquia Parlamentarista População: 5 Milhões Moeda: Libra Esterlina Área: 77,933 km2 Religião: Presbiteriana e Anglicana Idiomas: Inglês e Galês
Irlanda do Norte:
Capital: Belfast Nacionalidade: britânica Chefe de Estado: Rainha Elizabeth II Primeiro-Ministro: Arlene Foster Governo: Monarquia Parlamentarista População: 1,810 Milhões Moeda: Libra Esterlina Área: 13 843 km2 Religião: Católica, Presbiteriana e Anglicana Idiomas: Inglês, Gaélico Irlandês e Galês
Economia
– Petroquímico; – Químico; – Mecânico
Os destaques são para a indústria automobilística, aeronáutica, aeronaval, naval, siderúrgico, têxtil. A região sudeste do país é a área mais industrializada do reino unido. A agropecuária participa somente com 2% do PIB. Nas atividades primárias, destacam-se a pecuária e a pesca. A criação de ovinos abastece o mercado de têxtil, que foi o pioneiro no processo de revolução industrial.
Também chamada “cultura britânica”, pode ser descrita como o herança da história de um país insular desenvolvido, uma grande potência e, também, como o resultado da união política de quatro países, cada um conservando os seus elementos peculiares das tradições, costumes e simbolismos. Como resultado do domínio do Império Britânico, a influência da cultura britânica pode ser observada no idioma, nas tradições, nos costumes e nos sistemas jurídicos de muitas das suas antigas colônias. Os ingleses são também conhecidos por sua grande tradição do chá das 5 horas da tarde, o chamado Five O’clock Tea. Também são famosos por serem os criadores do futebol e pelo seu fanatismo pelo criquet, um dos esportes mais praticados entre os ingleses. Um dado a ter em consideração é que os ingleses são bastante disciplinados e esquisitos com as boas maneiras. Os ingleses dão uma grande importância à saudação na vida quotidiana. Trata-se, geralmente, de um aperto de mãos, quer entre homens quer mulheres, pois o beijo na face apenas se usa entre pessoas muito próximas.
Outras tradições e costumes da cultura britânica têm a ver com os seus pratos típicos. O prato principal é peixe com batatas, destacando-se também a carne de vaca, o cabrito, o frango, sanduíches e legumes. Quando se fala de bebidas, o chá fica claramente em primeiro lugar, embora os ingleses também bebam café, cerveja amarga, whisky e vinho.
Os locais onde os ingleses se reúnem mais frequentemente com amigos para beber uns copos são as public houses, mais conhecidas por pubs. Os pubs são um símbolo da vida social em Inglaterra, onde se come, bebe, conversa e relaxa. Este país conta com várias superstições. Tocar na madeira, encontrar trevos de quatro folhas, guardar dinheiro nos bolsos de uma peça nova, cortar o cabelo no quarto crescente e cruzar-se com um gato preto (ao contrário das crenças de outros países) são considerados sinais de boa sorte. Por outro lado, a má sorte está associada a passar por baixo de uma escada, derramar sal na mesa, partir um espelho e abrir um guarda-chuva dentro de um quarto.
História
A história do Reino Unido poderia remontar à divisão criada pelo Império Romano na ilha da Grã-Bretanha. A fim de conter os pictos e demais povos do norte, os romanos construíram a Muralha de Adriano, no século II. Neste território, seria constituída a futura Escócia. É importante ressaltar que a Escócia era tradicionalmente aliada dos reis franceses e foi um reino independente até 1707. Por sua vez, as tribos que viviam no território hoje ocupado pela Inglaterra, foram gradativamente se romanizando. No entanto, não conseguiram fazer frente às invasões de vikings e os romanos preferiram, simplesmente, abandonar aquelas terras para defender as fronteiras mais ao sul do já decadente Império Romano.
O rei Henrique VIII (1491- 1547) foi o pioneiro em construir uma poderosa esquadra que desse aos ingleses a proteção necessária contra seus inimigos europeus. Do mesmo modo, rompeu com a Igreja Católica e tornou-se chefe de sua própria igreja, a Anglicana. Uma vez centralizado o poder nas mãos do soberano, a Inglaterra concentra sua energia em derrotar seus rivais no comércio, os Países Baixos, e o consegue através do Ato de Navegação, de 1651. No entanto, foi com as revoluções burguesas, que fortaleceram o Parlamento e limitaram o poder do rei, que a Inglaterra trilhou o caminho para ser potência mundial, através da Revolução Industrial.
O Ato de União de 1707 consistiu no vínculo da Inglaterra, País de Gales e Escócia sob a mesma monarquia, criando assim o Reino Unido da Grã-Bretanha. As duas coroas já estava reunidas desde 1603, mas ambos países mantinham um grande grau de autonomia. Para a Inglaterra, o Ato de União era bom, pois acabaria com os constantes conflitos com este reino e afastaria de vez o perigo francês da ilha. Para os escoceses, as grandes vantagens eram econômicas. A Escócia teria acesso aos mercados ingleses e de suas colônias e as indústrias do sal e do carvão estariam protegidas. No entanto, tiveram que renunciar e contar com uma participação menor de representantes no Parlamento, assim como o direito de cunhar moedas e ter um política exterior própria. Apesar de aprovado pelos parlamentares, muitos escoceses não concordaram com esta união e várias rebeliões aconteceram durante o século XVIII contra esta lei.
No final do século XVIII, diante dos acontecimentos da Revolução Francesa, os ingleses pressionam os irlandeses para que aceitassem formar parte do Reino Unido. Isto se devia às constantes alianças que os franceses faziam com os irlandeses para desestabilizar a Inglaterra. Ambas casas parlamentárias chegam a um acordo em 1801. No entanto, esta união não seria fácil por conta da maioria católica irlandesa que passou a ser discriminada frente a elite protestante. Desta maneira, o exército inglês reprimia brutalmente qualquer rebelião dos irlandeses. No século XIX, com as péssimas colheitas, houve fome e imigração, e nenhuma ajuda por parte do governo inglês. Tudo isso só fez aumentar o sentimento de animosidade frente ao Reino Unido e os movimentos pró-república aumentavam, bem como os atos de terrorismo patrocinados pelo Exército Republicano Irlandês - IRA, em sua sigla em inglês. A situação somente seria resolvida após a Guerra da Independência (1919-1922) que criou dois países na ilha: a Irlanda do Norte, unida ao Reino Unido, e República da Irlanda.
Última edição por Ximeerra em 22/04/19, 02:04 pm, editado 2 vez(es)
As Ilhas Britânicas são uma encruzilhada para os mundos mortal e sobrenatural. Sua longa história de invasão e integração levou à presença de muitos grupos diferentes de pessoas e a conflitos entre o distanciamento da história.
Vampiros
A história do Parentesco nas Ilhas Britânicas é dominada, tanto política como psicologicamente, pelos Barões de Avalon. Esses domínios foram separados em feudos na Idade das Trevas, governados pelo feudo de Londres, que era, mesmo assim, o domínio do lendário Mitra. Enquanto o governo de Mitra na ilha da Bretanha nunca foi derrubado, foi desafiado pelos senhores Toreadores escoceses e os Tremere da Inglaterra. Os Cainitas do País de Gales e da Irlanda também eram controlados pela política em Londres, tanto quanto eles não gostavam e recusavam a lealdade a Mitra. O poderoso príncipe tinha influência em todas as ilhas britânicas e, embora não recolhesse tributos de alguns dos lugares mais longínquos, todas as ilhas respondiam às suas maquinações na Idade das Trevas.
O governo de Mitra continuou pelos séculos 19 e 20, com o resto das Ilhas Britânicas se tornando mais ou menos independentes, conforme os caprichos da política de vampiros e vampiros ditavam. Quando o Império Britânico se espalhou pelo mundo, a influência dos Membros do Reino Unido também se espalhou e Mithras consolidou seu poder. Ele se tornou muito respeitado em todo o mundo, mas um ressurgimento dos Tremere na década de 1920 causou disputas entre os Membros de Londres. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando grande parte de Londres foi bombardeada em escombros, Mitra desapareceu misteriosamente. Sua ausência preparou o palco para a tomada de poder em todas as ilhas britânicas, notavelmente o Movimento Anarquista, que só está se fortalecendo.
Metamorfos
A história dos lobisomens se resume completamente na Idade das Trevas, com presenças diretas dos Fenris, Fianna, Garras Vermelhas, e Roedores de Osso. Após tais eventos, o enquadramento e estimulativa de sua população nas Ilhas Britânicas passa a ser um mistério nos dias contemporâneos, porém, o Big Ben continua tocando, e teoriza-se que todos nas sombras sempre estão em sua tocaia...
Magos
Os magos das Ilhas Britânicas durante a Idade das Trevas foram fraturados e conflituosos, dentro e entre as Comunhões. A Ordem de Hermes estava ativa na Inglaterra, perseguindo a Guerra de Massasa com os vampiros Tremere, e mantinha capelas particularmente influentes em Londres, Winchester e Oxford. Eles também tinham uma presença dispersa nas terras altas escocesas e nas Ilhas do Canal, embora essas capelas estivessem bem escondidas para evitar conflitos com as outras Irmandades, bem como outras criaturas sobrenaturais. As Vozes Messiânicas tinham muitas capelas poderosas na Inglaterra, incluindo as cidades de Londres, Winchester, Norwich, Glastonbury (rumores de ser o local de descanso do Santo Graal, entre outras relíquias), Canterbury e Oxford. No resto das ilhas, as vozes eram segregadas internamente entre aqueles que seguiam o Cristianismo Celta mais antigo e aqueles que eram leais a Roma. A Catedral de São Patrick, em Dublin, é a autoridade messiânica central na Irlanda e o Palácio de Holyrood em Edimburgo é a sua contraparte na Escócia. Bardsey, no País de Gales, é um farol de poder para as vozes, enquanto Powys, nas proximidades, tem uma luta entre essa Irmandade e a Velha Fé. A Velha Fé e os Videntes Espirituais foram marginalizados na Idade Média pela marcha do cristianismo e, assim, permaneceram fortes somente nas terras altas escocesas, nos ermos do norte e oeste da Irlanda e no terreno montanhoso do País de Gales. Estas eram grandes porções das Ilhas, mas careciam de populações significativas e as duas Irmandades lutavam regularmente para manter seu território contra os magos mais cristãos.
Aparições
De todas as guerras que varreram as Ilhas Britânicas, os mortos inquietos sempre estiveram presentes nas ilhas. Viajantes através da Escócia relataram fantasmas assombrando o campo, ligados de alguma forma com o ramo Dunsirn do clã Giovanni de vampiros.