Faculdade

- Os corvos gaúchos não são muito diferentes entre si, então tenho nada pra fofocar deles. Agora sobre os cucos... São pessoas cultas e encantadoras, ou são bárbaros mais grossos que dedo destroncado! Eeuu...não tenho muito que fofocar deles. E eu tô querendo ler sobre o elemento ar aqui, escutem só... - A gaúcha dá de ombros sobre o assunto, e passa folhear o livro para ler em voz alta e finalizar o capítulos dos quatro elementos.
   - O ar é um elemento da natureza considerado ativo e masculino. Em geral é considerado como o primeiro dos elementos dos elementos. Possui natureza dupla e é ao mesmo tempo atmosfera tangível, volátil, que pode ser chamado de Ar espiritual. Esta essencialmente relacionada com três conjuntos de idéias: o respiro criativo da vida, a palavra criadora; o vento como ar dinamizado, conectado em muitas mitologias, como idéia de criação, e, finalmente, o próprio espaço como meio onde se produzem os movimentos e de onde emergem os processos de criação e desenvolvimento da vida.
   No campo humano o Ar esta relacionado aos pulmões, purificando e vitalizando o sangue que conduz o elemento vital ou Agente Mágico Universal. O sentido do olfato esta relacionado com o importante simbolismo do ar, cuja representação mágica é a espiral. Ele é ainda o hálito que respiramos e que se acha simbolizado nas fumaças que usamos na Umbanda.
   A força mágica da fumaça reside no fato dela representar o ato de libertação da forma como imediata dissolução do ar, em forma espiralada.
Isso permite ao elemento ar atuar como intermediário entre o mundo da forma e o mundo espiritual envolvente e invisível, tornando-se assim um agente mágico capaz de transformar em resultado eficaz a intenção com que a fumaça é libertada para dissolver-se no ar.
   Portanto, pode-se explicar o poder da magia pela sua própria condição de se fortalecer pela transmutação e pelo retorno a plenitude. Uma vez fortalecida por sua identificação com o global, a intenção do ato mágico vai refletir-se como retorno do outro mundo formal para alcançar o objetivo mágico com eficácia. Estas são as raízes do pensamento mágico. -
   Ximeerra suspira de alívio ao finalizar de abordar as filosofias e histórias sobre os elementos naturais, se sente ainda mais gratificada com o fato que o livro de fato citava a umbanda com devotamento e desenvolvimento, mas sente que seu estudo sobre arcanismo ainda há de começar, assim folheando o livro a mais e ainda tentando pesquisar blogs e informações mais sutis sobre tal artemanha.

Capacidades escreveu:

- Conhecimento – Informática/Nível 8 - 850/900 EXP.
- Conhecimento – Literatura/Nível 8 - 850/900 EXP.
- Conhecimento – Magia Arcana/Nível 8 - 850/900 EXP.

capacidades escreveu:

- Conhecimento – Informática – Nv. 8 (850 / 900)
- Conhecimento – Línguas – Nv. 8 (850 / 900)
- Conhecimento – Sobrenatural – Nv. 7 (750 / 800)

-Hum... Eles são o tido homicidas e suicidas então? -Perguntei pra Onuris um pouco assustado com os lobos. Não pretendia me encontrar com um deles... Depois foi a vez de Ximeerra falar sobre o ar, era bem interessante também, seria essencial pra toda a vida, afinal todos precisam de ar pra respirar, tirando eu e meus semelhantes, mas não éramos considerados vivos. Mas além disso, era um elemento forte, tanto quanto o fogo ou a terra... -Muito interessante isso. Eu encontrei algo interessante também... É da Grécia, então se eu traduzir algo errado, Onuris me corrija. É sobre as tecelãs: Na mitologia grega as Moiras eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar o fio da vida dos mortais. Durante o trabalho, as Moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio de cada pessoa em sua parte mais privilegiada, o topo; ou em sua parte menos desejável, o fundo, explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos. As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos e criaram Têmis, Nêmesis e as Erínias. Pertenciam à primeira geração divina originadas do Caos. As Moiras eram filhas de Nix (a noite) e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens. Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisséia aparecem as fiandeiras. Os poetas da antiguidade descreviam as Moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas como lindas donzelas. Cloto, em grego significa fiar, segurava o fuso e tecia o fio da vida. Junto de Ilítia, Ártemis e Hécate, Cloto atuava como deusa dos nascimentos e partos. Láquesis, em grego significa sortear, puxava e enrolava o fio tecido. Láquesis atuava junto com Tyche, Pluto, Moros e outros, sorteando o quinhão de atribuições que se ganhava em vida. Átropos, em grego significa afastar, ela cortava o fio da vida. Átropos juntamente a Tânatos, Queres e Moros, determinava o fim da vida. Os meses do calendário atual foram adaptados do antigo calendário lunar. Para os romanos, eram chamadas de Parcas e o significado do nome das Parcas vem do verbo parir, dar à luz. A gravidez humana dura nove luas e não nove meses. Portanto, a Nona lua, é a Parca que tece o fio da vida no útero materno. No antigo calendário romano, Dezembro era o décimo mês chamado de Decem, uma homenagem à deusa Décima, uma das Senhoras do Destino. A Décima lua, é a do nascimento, o cordão umbilical sendo cortado, o começo de uma vida terrena. Morta, é a Parca que preside a outra extremidade da vida, o próprio fim que pode acontecer a qualquer momento. Conta-se que elas eram cegas. -Li a lenda delas tomando certo cuidado com a tradução, mas tendo certa ajuda.

Capacidades Treinadas escreveu:

Conhecimento - Armas de Longa Distância - Nível 3 – 300/400

Conhecimento - Defesa Pessoal - Nível 3 – 300/400

Aproximando-se da faculdade, Zaki entrou e se colocou na sala de aula indicada no convite. Haveria uma aula sobre Defesa Pessoal e Uso de Armas de Longa Distância.

"Bem vindos, senhoras e senhores" - A sala cheia, aproximadamente 50 pessoas, esutava um homem de terno à frente. - "Espero que estejam acomodados. Enviamos os convites para poucos, mas sabiamos que seriam os poucos que viriam."
O homem fez um gesto com a mão, e duas pessoas subiram no palco. Eram um homem e uma mulher, ambos com roupas "fitness".

"Estes serão seus professores. Claudemir, mestre de um dojo, especialista em defesa pessoal, e Marialice, sua esposa, períta em armas, mestra em defesa pessoal pela universidade onde estamos." - Disse o homem de terno.

Então, começaram a falar. Mostravam diversos conhecimentos básicos sobre o tema, o que deixava Ubirajara mais e mais preso e focado na aula.

"Para se defender é preciso conhecer seu corpo, saber sua capacidade e sua fraqueza." - Dizia Claudemir.

"Uma arma de arremesso, seja qual for, tem como ser desviada dessa maneira." - Dizia, demonstrando o movimento, Marialice.

Capacidades Treinadas escreveu:

Conhecimento - Armas de Longa Distância - Nível 5 – 500/600

Conhecimento - Defesa Pessoal - Nível 5 – 500/600

O curso se alongou por toda a manhã. Uma pausa, perto das 10 horas, permitiu que os espectadores trocassem palavras. Zaki se dirigiu ao casal que dava a aula, e conseguiu conversar com os dois.

Com licença, senhores. Me chamo Zaki Ukuthula. Me conhecem como Ubirajara. Gostaria de perguntar sobre um movimento que vi vocês demonstrando sobre desvio de socos direto.

Zaki conversou por 20 minutos com o casal, ou até quando a pausa se encerrou. Aprendeu muito sobre os movimentos de defesa de soco, e seus fundamentos. Em certo ponto, Marialice notou sua Javelin, e estudou-a. Contou vários segredos sobre o manuseio de uma lança como aquela.

Capacidades Treinadas escreveu:

Conhecimento - Armas de Longa Distância - Nível 7 – 700/800

Conhecimento - Defesa Pessoal - Nível 7 – 700/800

Ao fim da manhã, todos ja tinham aprendido fundamentos de movimento defensivo. Era tudo muito teórico, mas Zaki era capáz de se imaginar utilizando esses movimentos.
Por outro lado, a mulher explicava-lhes como utilizar melhor sua visão para mirar. Utilizando de técnicas avançadas de lógica e matemática, mostrou o melhor ângulo para atingir inimigos à distâncias extremas.
A parada para o almoço se deu as 12:30. Zaki foi logo se aproximar do casal que lhe ensiva para ficarem conversando. Durante todo o período de alimentação, Zaki escutou as histórias deles e aprendeu mais como ser um mestre no que eles eram.
Pouco depois das 13:20, retornaram à sala para mais estudos.

A mulata levanta sua atenção no ponto das Moiras da leitura de Masako e ouvindo atentamente o resto da história. Essa atenção é ainda mais exacerbada quando Onúris traz uma charada para a mesa. -"Huuumm...tsc ai ai! Estuda com o pai, trabalha como ele, e ainda ensina pra sua cria?! E muitas pernas?! É uma aranha coronhada? Não...não... E quem faz isso tudo num dia, um robô? Er...nah...mas pera..."- E assim passa a pensar mais afundo de seu dia-a-dia, com o vinculo já estabelecido com a sua infância, considera a possibilidade dos afazeres do sujeito da charada que sejam uma metáfora para crescimento. Com isso, puxa da memória para a época que ainda era criança e ouvia as histórias cultas de seu avô e sua mãe sobre diversas culturas que aterrissavam no continente africano, principalmente as que estivessem relacionadas com os próprios metamorfos de sua vivência.
   Assim desenha vários animais de uma vez em sua mente, assimilando a possibilidade de morfar as pernas e que tenha condições de períodos. Com direito de ser uma criatura afinal, e ainda imbuída de magia. Das palavras de seu avô, que abordaram de uma criatura fantástica, com várias origens e que assimilava-se como um humano com características animalescas, principalmente felinas, da qual exigia que a decifrassem ou seriam devorados devida sua natureza brutal de julgar os capazes deste mundo. Assim uma luz pisca sobre o pensamento da gaúcha, os pontos se entrelaçaram e com um estouro de excitação, abre a voz. - É UMA ESFINGE, MEU GAJO!! -
   A delicada moça quase racha a mesa com seu gesto das mãos após lançar sua resposta sem pensar que a mesma poderia estar errada, e assim começa pesquisar mais sobre tal criatura no navegador e o que poderia interligar de mágico em seu livro. Concluindo em vários resultados, e com a gaúcha lendo sobre suas origens gregas e egípcias.

Capacidades escreveu:

- Conhecimento – Informática/Nível 9 - 900/1000 EXP.
- Conhecimento – Literatura/Nível 9 - 900/1000 EXP.
- Conhecimento – Magia Arcana/Nível 9 - 900/1000 EXP.

Capacidades Treinadas escreveu:

Conhecimento - Armas de Longa Distância - Nível 9 – 900/1000

Conhecimento - Defesa Pessoal - Nível 9 – 900/1000

A tarde foi ainda mais animadora. Todos foram dirigidos para a quadra ao lado da faculdade, onde receberam uniformes de duas cores. Foram separados em dois times, e deveriam aguardar.

O casal não tardou a chegar, trazendo consigo diversas bolas de Queimado. Elas eram vermelhas, pareciam pouco duras e podiam tranquilamente ser seguradas com uma mão.

"Agora, irão colocar o conhecimento de vocês em prática. Nada melhor do que usar o que aprendemos para melhorar." - Disse o homem.

Eles distribuiram as bolas no centro da quadra, os times se separaram.

"Comecem!" - Gritou a mulher.

Então, entre arremessos e defesas, agarrões e acertos, os que tinham estudado a tarde toda puderam entender o que utilizavam durante o jogo. Estratégias de arremesso pareciam naturais, defesas e esquivas eram impulsos de seus corpos.
Ubirajara não errava uma. Sabia se aproveitar dos momentos de distração, como fora indicado pela professora. Pulava para trás e abaixava, girava com maestria, como se tivesse sido treinado a vida toda. Seu espírito impulsionava suas capacidades, e o que fora aprendido era claro em sua mente.

Capacidades Treinadas escreveu:

Conhecimento - Armas de Longa Distância - Nível 10 – 1000/MAX

Conhecimento - Defesa Pessoal - Nível 10 – 1000/MAX

O final do treinamento foi relaxante. Os professores sentaram com os alunos e explicaram onde deveriam melhorar. Zaki observava os movimentos que os palestrantes aperfeiçoavam nos outros, esquivas e rebatimentos. Movimento com o braço para melhor arremessar as bolas, ou qualquer que fosse o objeto.
Tudo era muito claro. Ubirajara saiu, treinando os movimentos vistos, como se seu corpo ainda tivesse muito a aprender com sua mente que estava fresca nos novos conhecimentos.
Em casa, dormiu como uma pedra, vencido pelo cansaço.

Finalmente descobrindo o que precisava para resolver a charada Lagstrom fez algumas ultimas anotações das cosias mais difíceis que encontrou nos assuntos que tinha estudado e se deliciou vários instantes depois de finalmente aprender um assunto novo e tão útil, afinal graças a uma pequena charada ele tinha aprendido bastante sobre armas, medicina e anatomia, já poderia trabalhar em um hospital se necessário.
Então ele se levantou e foi para a grande resposta da charada: uma estatua do presidente Teddy roosevelt, um caçador que levou um tiro durante um discurso, e puxou seu rifle encontrando uma sala escura e longa com algumas interrogações pintadas em tinta fosforescente nas paredes e no teto.
-estranho, vamos avançar devagar.

Robert entrou calmamente.

-Conhecimento – Armas de Longa Distância - Nível 6 –> Nível 8
-Conhecimento – Medicina- Nível 8 –> Nível 10
-Conhecimento – Anatomia- Nível 8 –> Nível 10

Robert Kirkland Langstrom entrou no escuro absoluto, porem seus poderes especiais o permitiram ver o que realmente estava escondido ali, um grupo de robôs estava escondido no escuro esperando o momento correto para atacar, o morcego por sua vez não iria permitir isso e usando a arma que tinha pego da estatua atirou em um dos robôs o destruindo completamente, mas também deixando que a mesma escapasse por cima do ombro por causa do recuo da arma, então ele abandonou a mesma e pulou para a batalha.

-Conhecimento – Armas de Longa Distância - Nível 8 –> Nível 10
-Conhecimento – Defesa Pessoal - Nível 0 -> Nível 2

Robert Langstrom tinha ficado bem mais proativo quando ganhou seus poderes, agora ele realmente estava pronto para lutar ao invés de fugir como teria feito antes.
Os robôs começaram a reagir, mas foi inútil para o mais próximo como ele foi golpeado com força nos sensores óticos deixando-o cego para os golpes seguinte que puxaram sua perna e golpeou seu queixo quebrando a articulação e eliminando-o por romper seus fios que ligavam a cabeça e o pescoço.

-Conhecimento – Defesa Pessoal - Nível 2 -> Nível 4

capacidades escreveu:

- Conhecimento – Informática – Nv. 9 (900 / 1000)
- Conhecimento – Línguas – Nv. 9 (900 / 1000)
- Conhecimento – Sobrenatural – Nv. 8 (800 / 900)

Ele falou de compartilhar segredo, e isso atiçou minha curiosidade, não que eu fosse muito curioso, mas acho que era uma característica comum de todos os seres. -Segredo? -Perguntei prestando atenção nele, foi aí que ele disse uma charada e o olhei pensativo. Teria entendido direito? No Japão não existia essas coisas, e parecia deveras difícil. Coloquei a mão debaixo do queixo pensativo. Não fazia ideia do que ele falava... -Se tem mais de duas pernas, então certamente é um animal, mas... Se ele é racional ao ponto de aprender com o pai, trabalhar e ainda ensinar sua cria, então ele também é humano... Fora que ele pode ter mais ou menos pernas de acordo com sua vontade... Se trataria de algum metamorfo? -Perguntei tentando ser racional perante à charada, porém logo saltei da cadeira ao ouvir o grito da moça ao meu lado, me fazendo colocar um dedo dentro do ouvido pra voltar a ouvir algo. -Ximeerra-san... Não grite, por favor. -Pedi quase surdo. -Hum, eu acho que pode ser uma característica da minha raça... Talvez uma forma de sobrevivência acelerada, já que vivemos muito e já existem muitos antigos... -Comentei pensativo, ouvindo algo como um pedido pra que eu partilhasse algo com eles sobre minha espécie. -Então, não é nem pela intriga de nossa raça, mas eu não sei quase nada. Fui criado praticamente... -Dei uma pausa pra contar. -Uma semana... Não tive tempo pra pegar os livros e estudar. -Comentei envergonhado pelo fato. -O que posso dizer são coisas básicas... Como o que eu disse sobre a dificuldade de parar de beber sem matar a pessoa... Sobre o sol você já deve saber... Outra coisa que eu sei e ao mesmo tempo não, é sobre a besta... Eu só ouvi dizer, mas pelo que falam enquanto não matar inocentes ela não se fortalece e não te domina. Mas o que ela faz ou pode fazer, ou como é... Eu não sei explicar. -Disse tentando ser o mais didático que eu podia, mesmo sem saber muito.