Capítulo 1 - A Morte do Rei

No momento que ele se transformou ela ficou um pouco com receio, mas no segundo seguinte passou como se nunca tivesse acontecido e com os movimentos certos, o virou, ficando no controle por um tempo até deitar em cima dele, que aceitou com um convidativo beijo, e ai ele repararia que a língua dela estava repartida como de uma cobra. Ele se sentiria livre pra aumentar a velocidade e força se desejasse, mas ela não ficaria muito daquele jeito, se afastando dele envergonhada e ficando de quatro pra ele, esperando que ele fosse até ela e continuasse, de um jeito mais animal e prazeroso. -Me tome como sua, meu rei. -Disse de forma mansa, carinhosa e com um sorriso tenro.

Assim que ela sentiu ser penetrada naquela posição soltou um gemido mais alto e mais longo e seu corpo deu uma leve tremida conforme ele entrava mais fundo, até bater nos limites do que lhe era permitido. -Mais... Mais forte. -Murmurou conforme ele estocava mais rápido, se segurando na cama para fazer seu corpo ficar mais colado com o dele aumentando o prazer de ambos. Onuris não aguentaria muito mais, aquela era sua posição favorita e que lhe dava maior prazer. Assim que gozasse, Priya também chegaria no orgasmo, soltando um gemido mais intenso e seu corpo tremeria mais ainda. Quando percebessem a hora, já seria seis da manhã e se quisessem descansar ou se arrumar teriam somente uma hora para o café. -Isso foi maravilhoso. E pra você? -Perguntou sorrindo deitada na cama respirando esbaforida. -Descanse um pouco antes de ir, se preferir tomo um banho junto com você... Lhe mimo um pouco mais. -Comentou enquanto movia um dedo circularmente pelo lençol branco.

Ela gemia alto, estava desinibida, tremia bastante, e isso o excitou mais e mais. - Cuidado moça... - Falou enquanto grunhia mais, acelerando, e sentindo que a qualquer momento explodiria. O sexo era divino, e dados mais alguns instantes ambos gozariam, e nisso T'Challa rugiu junto ao gozo. Ela tremeu mais ainda, parecendo cair de lado quase que desfalecida. Ao olhar para a janela o sol já havia nascido, e então buscou olhar para o relógio que havia no criado-mudo, eram por volta das seis da manhã. - Foi maravilhoso... - Respondeu a ela arfando e voltando à forma de hominídeo. - Vamos tomar um banho sim, de banheira, aí vamos comer. - Afirmou ele ficando de pé e a olhando ainda com certa vontade de continuar o ato, mas respirando fundo. - O Rei não pode se atrasar... - Diria rindo e dando a mão para que ela fosse com ele ao banheiro, onde se banhariam na banheira.

Priya aceitou a mão dele, se levantando e indo com ele até o banheiro. Ambos deitariam, ela no meio das pernas dele, e usariam alguns perfumes de ervas na água, a fazendo ficar com espumas. Ela se viraria de frente pra ele, com as pernas abertas e começaria uma massagem nos ombros, usando a espuma para ajudar a relaxar. Num dado momento ela desceria uma mão voltando a lhe tocar, iniciando uma masturbação e sorrindo de forma safada, porém tímida. -Percebi que queria mais um pouco... -Murmurou mordendo o lábio inferior. -Eu nunca me descontrolei como hoje, sabia? E nunca mostrei minha outra forma a ninguém... -Disse revelando tal fato a ele. -Quem sabe um dia eu mostre a você. -Deu-lhe um beijo longo nos lábios, fazendo-o penetra-la novamente, rebolando enquanto se movimentava pra cima e pra baixo. -Está gostoso? Assim ficará bem relaxado pra iniciar seu dia. -Comentou gemendo.

-Faz bem ser mimado de vez em quando... -Disse manhosa enquanto rebolava em cima dos quadris dele. Onuris realmente ajudou com seus movimentos, mas por conta da sensibilidade que estava seu membro, em alguns minutos gozaria, mas deixando a garota com uma feição satisfeita. -Agora podemos tomar banho. -Diria ela sorrindo, enquanto ensaboava as costas dele. Não demoraria muito pra que ambos ouvisse alguém batendo na porta de leve. -O café está na mesa. -Avisaria uma voz abafada por causa da porta. -O que está programando pro dia? -Perguntou curiosa enquanto se trocassem. Ele poderia notar um pouco de olheira nela por conta da noite em claro, mas nada evidente.

Priya afirmou com a cabeça tudo o que ele dizia e quando ouviu sua pergunta sorriu. -Está perfeito. -Disse ajeitando algumas dobras da roupa que estavam pra dentro. -Vamos tomar café. -Deram os braços e foram até a sala de jantar, que assim como anteriormente, estava farta de comida, com muitas frutas, pães, sucos, e carnes fatiadas como se fossem queijo em fatia. -Kulungile, ndodana yami, umalokazana. (bom dia, meu filho, nora) -Diria Ramona assim que os vissem, sorrindo enquanto esperavam ambos para iniciar a refeição. -Oie irmão, irmã! -Disse Shuri do modo rebelde dela enquanto sorria. Priya cumprimentaria elas com uma breve reverencia enquanto seguia pra seu lugar. Os dois poderiam sentar em seus lugares e Onuris poderia pegar a comida e todos iniciariam a refeição. Estava tudo calmo até que Danai chega na sala apressada e se aproxima de Onuris. -T'challa, Naomi está na sala de visita e quer fazer um pronunciamento. -Cochichou no ouvido dele esperando sua resposta para então voltar lá após fazer o comprimento batendo com a mão fechada no peito.

As três mulheres pararam de comer para ouvir o que ele falava com atenção, afirmando que sim com a cabeça e aceitando a decisão dele. Shuri o olhou ao ouvir o pedido quase engasgando com a comida, tossindo no processo batendo no peito com certa violência. -Ele não sabe? -Perguntou pra Ramona surpresa e Priya olharia pra ela confusa. -As Nagah's sumiram um pouco antes da morte de nosso pai... Pelo que eu sei os Coráx estavam investigando isso. Entanto que foi por isso que chamaram as kitsunes... Principalmente depois da morte do nosso pai. -Diria Shuri tensa com a conversa, tanto ela quanto Ramona achavam que ele estava ciente de tudo aquilo, e talvez só uma curiosidade com as kitsunes. Nesse momento Naomi entraria na sala de refeição se ajoelhando no chão em respeito pela intromissão. -Por isso estou aqui. -Disse levantando a cabeça e olhando pra Onuris e depois pra Priya. -Para levá-la comigo, sendo a ultima Nagah, deve saber o que aconteceu. -Disse enquanto se levantava lentamente. -Eu não sei do que fala. Nunca me encontrei com elas. -Disse retrucando o que a outra dizia. -Preciso leva-la. -Continuou olhando séria. -Espero que venha comigo por bem. -Comentou se aproximando. -Se quiser pode terminar a refeição. -Priya olharia pra Onuris tensa sem saber o que fazer naquele momento.

A raposa suspirou olhando firme pra Onuris. -Pelo visto será difícil... -Ele ativava sua habilidade de rei das feras e ela continuava o olhando firme. -Eu sou imune a todo tipo de controle ou indução. -Respondeu seca e de certa forma irritada com aquilo, quem sabe chateada também. -Não é pra menos que sou a líder das Kitsunes, Majestade. -Disse a ultima parte com mais secura ainda, se levantando. -Até onde sei, uma mente brilhante pode comandar um exército à distância. Esteve a todo tempo com ela, sem tirar seus olhos do que ela fazia ou deixava de fazer? -Perguntou olhando de um pra outro. -Ela é líder das Nagah's, pode muito bem descobrir onde estão as outras e o que aconteceu. E é minha obrigação saber se ela está do nosso lado ou se é uma traidora. -Respondeu sem dar informações, mas tentando resolver aquilo da melhor forma. -Eu não fiz nada! -Afirmaria Priya se levantando irritadiça. -Como você mesmo disse, ela saiu daqui pequena, pode muito bem ter ressentimentos guardados ou ter sido instruída pra tal. -Diria jogando com tal informação. Quando ele disse sobre se casar com Priya, Naomi o olhou confusa. -Acho que não está ciente disso... -Retirou de seu bolso uma carta com o símbolo do reino deles e deu pra ele ler. -Já que é pra eu ser a bruxa da história, leia. -Na carta dizia que era do falecido rei para o pai de Naomi. Falava que ele estava ciente do compromisso dos dois, e que estava feliz com tal união, sendo uma promessa de um aliado formidável pros Ahadi's. Nesta carta, seu falecido pai pedia a mão dela pra Onuris, como uma união não só de clãs, mas para fortalecer mais ainda Ahadi. O pai dela havia assinado, concordando com a promessa e todos os líderes de Ahadi também. -Foi por isso que voltei pro Japão. Para treinar e ser digna de ser esposa de um Rei. E por esse motivo também que eu não posso estar mentindo nessa história toda. -Revelou ela fazendo Priya olhar pra Onuris confusa. -Não imaginei que seu pai tivesse realmente mandado esta carta... -Diria Ramona assustada. -Ele havia me perguntado o que eu achava, e eu lhe disse que deixasse que você decidisse sua vida. -Completou ela botando as mãos nas têmporas. -Não queria que fosse desse jeito, mas você não me deu escolhas. -Disse Naomi ainda chateada. -Draco não traiu ninguém, ele estava sobre efeito de alguma forma de hipnose. -Revelaria aquela informação depois de pensar um pouco. -Sim, T'Challa. -Diria Danai saindo da sala rapidamente acatando a ordem dele.

Naomi olhou séria pra ele ao ouvir tal afirmação. -Eu não pude. Não sabe como é a tradição japonesa? Eu se quer saia de casa fora dos treinos extensivos que meu pai me deu, sem internet. -Suspirou. -Eu não estou falando que ela é culpada ou não, quero descobrir quem é, mas ela sendo a líder delas pode ter facilidade em encontrá-las, foi o que eu quis dizer. -Explicou de forma neutra ainda o olhando. -O que parece pra você? Pra mim parece que há um culpado nessa história toda, que estou tentando desvendar em conjunto com os Corax. O que descobrimos já falei, não tenho nada a acrescentar. -Respondeu pra ele voltando a secura anterior. -Uma sombra? Sombra de que? -Perguntou interessada no que ele comentou, mas em nenhum momento ele sentiria ela ou Priya se alterarem. -Tenho. -Respondeu Shuri ao ouvir a pergunta de seu irmão se dirigir a ela. -Ok. -Concordou ela se levantando da mesa. -Se tiver dúvidas quanto à veracidade da carta, é só mostra-la aos líderes. Não achei que você desconhecia essa carta. -Comentou deixando que ele ficasse com a carta, a colocando em cima da mesa. Ambas concordaram com o plano e não demoraria mais de meia hora pra Danai voltar. -A reunião será hoje à noite. -Avisou enquanto fazia a reverencia deles. Eles poderiam ir até Zuri sem problemas, Naomi e Priya iriam andando em lados opostos enquanto Shuri ia mais atrás olhando pra elas e pra seu irmão pensativa e receosa pelo que sairia dali. Encontrariam Zuri cuidando das plantas do subsolo sagrado, onde tinha as duas estátuas das divindades e onde fora a cerimonia do falecido Rei. -T'Challa! Fico feliz que esteja bem. -Disse se aproximando deles, reverenciando-o. -O que o traz aqui? -Perguntou o monge confuso.