Masako e Saori entrariam na casa e logo que o fizessem veriam uma sala mais ou menos arrumada, como se esta não refletisse o aspecto externo casa. Havia um sofá com duas poltronas, uma TV de plasma na parede oposta ao sofá e uma mesa de centro onde jazia uma garrafa de vidro e um copo, a primeira estava pela metade preenchida com um líquido vermelho, e o segundo estava cheio. Pelo odor seria fácil identificar, tratava-se de sangue, porém não era tão atrativo assim. Angel vinha andando da cozinha com outros dois copos e os colocou na mesa, sendo recebido por um olhar de nojo de Saori. - Não vou beber isso... - Resmungou a vampira caminhando até uma das poltronas e se sentando. - Não sabe o que está perdendo. - Retrucou Angel num japonês até que fluente, apesar do sotaque americano. Ele a seguir se sentaria no sofá e começaria a beber do copo. - Então, qual a emergência? - Indagaria Angel. - Masako poderá explicar. - Diria Saori acenando positivamente com a cabeça para Masako.
Assim que entramos, vimos uma sala até que arrumada, mais do que eu esperava pela aparência de fora. Talvez ele usasse disso pra espantar curiosos, inimigos ou mendigos? Não era muito grande, mas parecia confortável pra uma pessoa. Na mesa de centro haviam uma garrafa pela metade e um copo cheio de um líquido vermelho, pelo cheiro era sangue, contudo não era tão interessante... Seria aquele sangue artificial que Joe tomou uma vez na minha frente? Angel chegava na sala saindo da cozinha com mais dois copos, porém Saori logo negou beber aquilo, com feições de nojo. Será que era tão ruim assim? Ela foi até uma das poltronas e se sentou enquanto Angel a respondia em japonês bem fluente, apesar de seu sotaque americano. Me sentei na outra poltrona assim que ele se sentou no sofá, estava indeciso se aceitava tomar aquilo ou não, mas não seria bom saber o gosto pro caso de necessidade? A pergunta dele me fez voltar a atenção pra eles, e a resposta de Saori com seu olhar sobre mim me fez corar involuntariamente. -E-eu? Doozo yoroshiku, Angel-san (Muito prazer)... -Olhei dela pra ele pensativo no que dizer. -Terei uma missão no Brasil e preciso chegar no aeroporto em segurança. -Disse sem explicar quase nada, afinal não sabia muito e nem tinha muito o que falar, mas permaneceria olhando pra ele esperando por sua reação ou resposta com uma gota na cabeça pela explicação curta e direta. Não sabia se era pra explicar tudo de fato, desde nossa fuga do hotel por causa dos horrores ou se somente da missão dele que seria me levar para o aeroporto.
Quem nunca provou o próprio sangue quando se machuca não sabe o que é ser um vampiro.
- Ok... Só vou achar então que a situação está preta, se a moça veio de Tokyo pra cá em vez de te levar até o aeroporto... - Angel então tomaria um gole cheio da sua bebida, enchendo seu copo e o de Masako. - Pode beber, não é sangue humano, mas é nutritivo. - Afirmaria ele bebendo de seu próprio copo. - Não sei o que é pior, aquela coisa engarrafada que Joe bebe ou isso... - Saori diria com nojo, chegando a dar um pequeno chilique, como que tremendo toda. - Cadê a pose de Senhora Feudal? - Indagou Angel rindo. - Fará o serviço? - Indagaria ela na sequência. - Eu preciso saber o nível da encrenca, assim eu posso escolher as armas que vou precisar... - Responderia Angel pousando seu copo à mesa, meio vazio. - Fomori... Possivelmente, porém podem haver agentes da Camarilla... - Diria ela estreitando os olhos. - Sério? Esses caras são como baratas por aqui heim, toda cidade é cheia deles, faz parecer que aqueles cavaleiros ou não fazem a parte deles, ou estão tapando o sol com uma peneira. - Angel então levantaria do sofá e andaria até uma parede, onde daria uma batida estratégica num ponto e a mesma se abriria, revelando um armário selado com um amplo arsenal.
Afirmei com a cabeça assim que ele comentou sobre a situação grave em que nos encontrávamos, não fazendo perguntas específicas sobre elas, ao menos no momento. Antes disso ele terminou de beber seu copo e encheu outro pra ele e um pra mim, o qual fiquei olhando alguns segundos antes de pegar. -Desculpe a pergunta, mas se não é sangue humano nem o artificial do Joe, o que é? -Perguntei um tanto curioso com aquilo, mas colocando o copo mais próximo para sentir o cheiro mais de perto. Saori se contorcia enquanto comentava sobre tal líquido, me fazendo sorrir com suas reações. -Mas não é bom experimentar tudo pra quando faltar não ter problemas? -Perguntei a olhando ainda sorrindo, ainda sem coragem pra por na boca. Só então eles voltaram para o conversa anterior, a missão, e dessa vez ele perguntou o que poderia enfrentar. Saori foi direta, e ele parou de beber se levantando e indo até uma parede falsa, nos mostrando várias armas. -Uo... Sugee... -Ele tinha um arsenal gigante de armas, era incrível! Ele devia ser muito bom com armas de tiro, já eu havia pego aquela arma sendo que nunca tinha usado tal. Nisso experimentaria o conteúdo do copo.
Quem nunca provou o próprio sangue quando se machuca não sabe o que é ser um vampiro.
- Pense nisso como mais um teste, tente identificar a procedência desse sangue... - Diria Saori sorrindo de forma enigmática. - Ele é esperto, é um bom começo. - Comentou Angel rindo brevemente e verificando munição de uma pistola, enquanto a desmontava. - Fico curiosa para saber como pretende matar os Horrores com isso. - Disse Saori cruzando os braços e as pernas, deixando o traje ainda mais colado na região das pernas. - Os monges andaram testando coisas novas, balas abençoadas que causam dano neles. Não é eficaz como as espadas dos cavaleiros, mas dá pro cheiro. - Respondeu ele pegando um pano e começando a limpar a arma que desmontara. - Irei pagar adiantado para que leve ele, e um bônus se conseguir alguma informação sobre as Linhas de Chi do selamento de Nura. - Acrescentou ela estreitando os olhos. - O garoto sabe atirar? Ou pelo menos lutar? Pode ser que precisemos disso. - Indagaria ele na sequência e Saori olharia para Masako. - Mais uma coisa, não sei se tem a ver, mas escolheram um Cavaleiro Dourado novo, e isso deixou alguns caras comovidos. - Com a fala seguinte do vampiro, Masako veria sua mestra arregalar brevemente os olhos. - Hum... Então aquele brutamontes foi substituído... - Murmurou Saori, colocando a mão direita ao queixo, pensativa.
Assunto: Re: Capítulo 3: Verdades Ocultas? 16/03/19, 01:16 am
Olhei pra Saori surpreso com o teste, voltando os olhos pro copo não deixando de ouvir o elogio de Angel. Ele parecia ser um cara legal apesar da dificuldade que deveria ter passado no início. Porém também me fazia pensar que ele poderia ser assim com Saori, se ela o ajudou numa época em que mais precisava. Nisso me concentrei no sangue, prestando atenção em seu cheiro e tentando encontrar algum traço em comum com o que eu já conhecia, além disso, prestaria atenção na cor e por ultimo no sabor, mesmo não tendo muitas experiências. Eles continuaram conversando, e Saori não parecia muito confiante nas armas dele pra matar horrores. Ele logo explicou sobre as balas, e era de fato interessante... Então ele sabia sobre as linhas de Chi que ela me revelou à pouco? O quanto ele sabia afinal, mesmo "não sendo" de nenhum clã e seita? Angel perguntou a ela se eu sabia lutar, porém não lhe foi respondido, então olhei pra ele. -Me viro bem com uma katana... Não sei se é muito, mas quase matei um metamorfo tigre... Eu tenho uma arma, consegui em uma de minhas missões. -Mostraria pra ele. -Mas nunca atirei antes. -Responderia sério voltando minha atenção pra descobrir a procedência do sangue. Angel diria algo sobre os cavaleiros, um dourado e Saori reagia a isso, algo que soava bom pra um lado.
Complementos escreveu:
Vantagens: - Boa Memória - Venator Noctem (Ótimos sentidos) Capacidade: - Sobrenatural 10, mas como ele não estudou ainda, fica à seu critério usar ou não.
Quem nunca provou o próprio sangue quando se machuca não sabe o que é ser um vampiro.
Assunto: Re: Capítulo 3: Verdades Ocultas? 17/03/19, 01:30 am
Masako beberia o líquido e ao senti-lo tocar sua língua teria estranheza, mas de certa forma sentiria que era familiar. Tratava-se de sangue de animal, provavelmente algum animal de carne vermelha, como um boi ou um porco, quem sabe até mesmo um carneiro ou algo do gênero. O gosto seria de longe muito inferior ao sangue humano que o neófito já experimentara, porém conseguiria engoli-lo sem problemas. Angel observou o ato com um sorriso, chegando a rir brevemente, enquanto terminava de limpar a arma. - Eu posso ensinar a atirar se quiser, isso se quiser um curso rápido antes do seu trabalho no exterior. - Afirmou ele tratando de montar a pistola e coloca-la em um coldre dentro de seu sobre-tudo. - Masako, pegue a mochila e entregue a Angel, eu mandarei que te recebam no aeroporto de imediato, num café que fica próximo à escada rolante no segundo andar. - Saori se levantaria do sofá, caminhando até Masako e colocando seus dedos em seu queixo, levantando o rosto do jovem. As curvas dela estava estupeficantes para se dizer o mínimo e com a proximidade e o ambiente iluminado, ele certamente poderia imaginar como seria ela desnuda.
Assunto: Re: Capítulo 3: Verdades Ocultas? 17/03/19, 02:03 am
Pelo cheiro e textura não senti muita diferença pro sangue humano, porém quando bebi um gole e este encostou em minha língua, não era ruim, mas não era tão alucinante como o sangue humano. Dessa forma também eu conseguia sentir certa familiaridade, como se eu já tivesse sentido o gosto daquele sangue, e me viria à memória os animais que os humanos comem; vaca, porco... As vezes a carne de vaca é comida mal passada e aquele exemplar lembrava-me desse gosto. -Sangue de animal. -Afirmei olhando pra Saori com certeza no que dizia. Não parecia ter os mesmos nutrientes que um sangue humano, mas também não era tão ruim assim como Saori me fazia entender por suas reações. -Não é tão ruim. -Comentei bebendo o resto do copo. Angel ria daquilo enquanto limpava sua arma, era o mesmo cuidado que tínhamos com nossas katanas, afinal não podiam falhar. -Honto? Onegaishimasu!! -Me curvei a ele como pedido pra me ensinar a usar uma arma, afinal eu sabia só o pouco que eu vi em filmes de ação. -Hai. -Senti sua mão tocar abaixo de meu queixo e levantar meu rosto pra olhá-la, porém sua roupa colada me fez olhar todo o corpo dela conforme meu rosto se levantava, até encara-la nos olhos. Ela estava perfeita naquela roupa, apesar da palavra perfeição ainda ser inferior à ela. Eu já tinha a visto nua, muito pouco, mas dava pra imaginar bem suas curvas e linhas com aquele uniforme colado que ela usava. Não pude deixar de corar. -S-shitsureishimasu! -Me levantei rapidamente e saí da casa como um furacão. Acho que ainda não me acostumei com esses toques... Elas gostam muito de tocar. Assim que saí da casa respirei fundo, me acalmando. Antes de me mover olharia em volta pra ter certeza que não havia inimigos e só aí iria até o carro, abriria a porta de trás onde estava a mala e a pegaria pra voltar pra dentro da casa e entregar à Angel.
Ações escreveu:
1) Analisar o ambiente ao redor antes de ir até o carro pra saber se tem inimigos 2) Se não tiver ninguém, ir até o carro. 3) Abrir a porta de trás. 4) Pegar a mala. 5) Fechar a porta. 6) Voltar pra casa. 7) E entregar à Angel.
Caso tiver alguém na primeira ação, usar as outras pra esquiva.
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Masako pegaria a mochila contendo as joias e as entregaria para Angel, o que faria o mesmo abrir a mochila e vasculhar dentro dela por algum tempo. - Certo... Lá vou eu pra casa de penhores mais tarde... - Resmungaria ele fechando a mochila e suspirando. - Podem estar no aeroporto amanhã à noite, por volta das vinte e uma... Eu deixarei tudo certo para a viagem... - Saori falaria para Angel de forma seca, mas então iria até Masako, segurando com as duas mãos gentilmente no rosto dele e o trazendo para perto de si, beijando-o. Era um beijo íntimo e carinhoso, num misto perfeito de excitação e calor, como que balanceando o desejo sexual e o carinho de forma ideal. Tal beijo duraria alguns segundos que pareceriam uma eternidade, até que Saori se desprenderia do rapaz, seguindo para fora sem falar mais nada, nem mesmo olhar para trás. Angel acompanharia ela até lá fora e ficaria observando atento ao carro que partia. - Ela é sua Sire, né? - Indagaria Angel com a mochila apoiada no ombro direito e a mão esquerda no bolso do sobretudo.
Assim que Angel abriu a bolsa soltou um resmungo por serem joias e não em espécie. Nisso Saori disse algumas especificações de forma seca pra ele, talvez não tenha gostado do resmungo de a pouco... Depois disso ela se aproximou de mim e segurou novamente meu rosto, porém desta vez ela me puxou pra perto dela, selando nossos lábios e me fazendo arregalar os olhos por um momento. Não estava preparado pra aquela aproximação dela e também por causa do castigo ela mal me tocava. Talvez tenha se passado milésimos de segundos pro meu cérebro parar de pensar e travar, porém apesar disso, aceitei o beijo e retribui da mesma forma. Ela era carinhosa, me beijava de forma lenta e amorosa de forma que ao mesmo tempo que me excitava, me fazia sentir seu carinho. Não sei dizer quanto tempo durou, mas senti quando ela se afastou, me deixando estático no lugar olhando ela sair da casa e ouvindo o carro ligar. Aquilo foi uma despedida? Lambi os lábios pra sentir o que sobrou do sabor da boca dela, e fui pra porta, parando atrás de Angel. O carro dela partia dali, me deixando a sós com o outro vampiro. -Hai. -Respondi sua pergunta agora olhando pra ele curioso com sua pergunta. Ele certamente a conhecia bem melhor que eu, e era diferente de Joe ou Saya me contar algo sobre ela. -Doushita? -Perguntei querendo saber o por quê daquela pergunta.
Quem nunca provou o próprio sangue quando se machuca não sabe o que é ser um vampiro.
- Sire é o termo para o pai, ou mãe de um vampiro, mas para os Kindred é muito mais para adereçar um Criador, Transformador. Para os homens, ser Sire coloca o vampiro na posição de dominante, mestre, mentor, de certa forma o Sire passa a se ver como seu dono, alguns tratam sua cria como um animal, outros são mais civilizados e tratam-no como uma criança que precisa ser disciplinada. Já as mulheres, elas são super-protetoras, leoas, ursas se preferir, vão fazer de tudo pela segurança da cria, mas elas tem outra coisa em comum com animais, laços de sangue são meramente isso. Não é incomum ver uma vampira se apaixonar, ou idealizar o alvo de sua afeição em sua prole, na verdade eu mesmo já estive nessa posição, a mulher que me transformou queria um companheiro, e para criar um serviu o Abraço. Elas podem manipular com o sexo e o que chamam de amor, você é novo e tem direito de ver as coisas por si mesmo, mas lembre-se disso, ela é uma mulher como qualquer outra, a diferença é que ela pode ser uma viúva negra muito mais eficaz... - Angel tomaria seu tempo, fazendo uma longa explicação, enquanto observava o carro se Saori se afastar. - Vou pegar as minhas coisas... - Ele então voltaria para o interior da casa.
Ele começou me respondendo a pergunta que fiz após afirmar a ele que ela era minha Sire. Fiquei prestando atenção no que ele falava enquanto olhava pro carro se afastar, e pude notar certos detalhes como o jeito que o Sire dela a tratava e como ela me trata. Como também pude notar nas vezes que cruzamos com o Kurogane o olhar dela pra ele. Algo havia rolado entre eles, talvez tivessem tido um caso, ou talvez ela gostasse dele no fundo. Seria de mais me comprar com ele, mas o samurai que ela almejava talvez fosse como ele. Eu podia estar completamente errado, eu teria que perguntar a ela um dia sobre o Kurogane e o que rolou entre eles, porque essa era uma certeza pra mim. Além disso ele acabou respondendo uma dúvida minha, ele teve uma Sire. Assim ele me deixaria sozinho fora da casa, enquanto ia pegar suas coisas lá dentro. Assim que ele voltasse pra fora lhe perguntaria. -Como Angel-san conheceu Saori-san? -Estava curioso quanto àquilo, eles pareciam ser de longa data. Saori não parecia ser o tipo de mulher manipuladora através de sexo, porém ela certamente era autoritária ou teria usado o sexo para que ele matasse Himiko, o que no caso foi usado de poder mental. Era cedo pra eu saber como ela era, mas até então ela parecia estar sendo sincera em tudo que me dizia, até mesmo sobre o anel e o Nura, ou sobre o Sire dela que ela mesma matou. -Eu ainda não a conheço direito... Tenho só dois dias nessa vida. -Comentei, se tinha algo que eu queria saber mais era sobre Saori, afinal ela era minha Sire e convivia comigo.
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Assunto: Re: Capítulo 3: Verdades Ocultas? 25/03/19, 09:29 am
Musica Tema - Chinatown
- Que coisa... Então ela te joga na minha mão e você provavelmente não sabe quase nada sobre o que você é e onde se meteu... Que tal isso, eu respondo essa primeira pergunta e aí você pode perguntar qualquer coisa que tenha dúvida sobre a sua nova vida, e eu vou respondendo, beleza? Eu conheci Saori em Los Angeles, quando ela estava fazendo uma filmagem, já eu estava em Chinatown tentando cumprir uma missão pra Camarilla. Mas vamos andando, que é melhor estar em movimento antes que o sol nasça. - Angel voltou de dentro de casa com um Mokuro preto e branco com estampas de bambu, e com a mochila de Saori em suas costas. Após trancar a porta ele começaria a andar em direção à mata fechada.
Ele pareceu ficar um tanto revoltado, mas parecia que ao menos iria saber mais a fundo o que acontecia de fato, algo que Saori não me contava. -Ela me disse o básico, mas ainda não disse a situação que estamos. -Comentei o observando e o seguindo. Ele então fez um trato comigo, me respondendo sobre minha pergunta mais pessoal em troca ele me responderia tudo sobre essa nova vida. Apesar da resposta, acabou que ele não disse muito e de fato não cessou minha curiosidade. Eu não sabia o que perguntar, agora que tinha alguém pra me responder veio só um branco em minha cabeça e fiquei em silêncio pensativo. -Eu queria entender melhor sobre esse negócio de geração, até agora não sei a minha de fato. -Comentei mais do que fosse uma pergunta de fato, afinal eu não sabia direito a geração de Saori, ela não havia dito na lata qual era, principalmente depois da diablere. -Onde de fato eu me meti? -Perguntei mais preocupado com essa questão em si enquanto andava ao lado dele.
Quem nunca provou o próprio sangue quando se machuca não sabe o que é ser um vampiro.
- Primeira coisa garoto, somos mortos-vivos, nenhuma daquela babaquice de brilhar no sol, ou de menininhas ficarem babando por você ser todo edgy e descolado, seu coração não bate, você pode chegar até a feder que nem cadáver se não souber tomar banho, e é claro, charme você pode até desenvolver com Disciplinas, mas nada tão absurdo assim pra um recém-criado. Segunda coisa, você é imortal, vai viver para sempre se souber se cuidar, coisas que te matam: sol, fogo e decapitação, esquece alho, e cruzes de madeira no coração só paralisam. Mas quando eu falo decapitação, é qualquer coisa que possa separar a sua cabeça do seu corpo, um tiro de calibre doze nos miolos pode ser o fim, se tiver azar até se um piano cair na sua cabeça e estranhamente destruir ela você pode morrer. Terceiro, fique atento a tudo e todos, a maioria dos vampiros só se interessa por seus próprios traseiros, a maioria não hesitaria em te trair ou simplesmente fingir que você não existe. Quarto, pega tudo isso que eu falei e soma com a sua Sire e a história dela, vampiros sempre estão metidos em algumas encrencas, Seitas, Clãs, alianças, inimigos, aliados, tudo pode explodir na sua fuça se você se descuidar. - Conforme Angel dizia aquilo eles adentrariam mais e mais fundo na floresta, até chegar no que parecia uma estação de tratamento de água. - Próxima pergunta... - Diria ele passando pelo portão escancarado do lugar, aparentemente abandonado.